sábado, 19 de outubro de 2013

Despedida


Eu não quero ir em tão triste partida
Na ida me foge a dor 
A dor que ainda vive
insiste em ficar
Revestida em lembranças
A faísca da minha vida
No meu breve instante
Fez-se eterna
Em caminhada sinto
E vejo a partida
Até cessar o tempo
Vejo que ainda há tempo
De um infinito abraço
E consolar-me-ei com os afagos dos meus pais
E com as brincadeiras da infância
E pra não dizer que não vivo mais
Vivo apenas nas lembranças
Dos meus pais,dos meus irmãos,da esposa,dos filhos,dos amigos e daqueles que dividiram o amor em pedaços extremos 
Assim viverei eternamente 
Até que a dor seja transformada em memórias
Estarei aliviar-me da dor que no instante da partida
Fez-se dor pungente
Adeus e um infinito abraço
E assim faça da vida a extensão do amor 
Um turbilhão de bons pensamentos
Que movem ações
E alimentam a alma

Arlã Rocha

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