sexta-feira, 8 de novembro de 2013

III ENCONTRO BRASIL E PORTUGAL


Aconteceu nos dia 4 e 5 de novembro na UNINASSAU/RECIFE O III ENCONTRO BRASIL E PORTUGAL o evento fortalece os laços entre os dois países discutindo a "Violência na Contemporaneidade".Os subtemas dentro do tema em destaque foram amplamente discutidos.
Dra.Sofia Neves ( ISMAI - Portugal ) Violência de gênero: teoria e realidade em Portugal.
Dra.Carla Serrão ( ESE.IPP,Portugal ) Palestra Desigualdade de gênero,trabalho e sociedade.
Dra.Vera Duarte ( ISMAI - Portugal ) Delinquência feminina/Perspectivas teóricas  e realidades contemporâneas sobre a realidade no Brasil.E tivemos a participação de convidados que fizeram parte da mesa de debate.

E pensei que injusto seria não poder escrever sobre tudo que ouvi.E assim começo com uma pequena dose de conscientização.


"A semente aos que semeiam!Estamos todos na qualidade de semeadores e assim caminha a força reveladora da mudança e conscientização."
( Arlã Rocha )

Dra.Ana Sofia (Foto tirada por Camila Pessoa )


O que é gênero?Gênero e sexo são a mesma coisa?
Podemos dizer que gênero é uma categoria identidária,construída socialmente.
O que se espera do homem?O que se espera da mulher?
Gênero é o que se espera dos gêneros sociais.Um exemplo clássico é o que a sociedade apregoa que Homens não podem chorar.E quem foi que disse que os homens deixarão de ser mais ou menos homens se chorarem?
A forma como nós estamos estruturados socialmente revela isso.E a mulher  na ordem de gênero e seus regimes entre uma relação estreita entre o mito do amor romântico ,o sacríficio, a dor e a promessa.
Quem nunca ouviu uma mulher que foi agredida várias vezes dizer que vai continuar com um casamento que só lhe traz sofrimento.Onde elas encontram amparo?
Esse é um problema social.E quem alimenta o ditado:
"Em briga de marido e mulher não se mete a colher".Está redondamente enganado.Quando encontramos uma pessoa catando no lixo o alimento do seu dia,ficamos estáticos e muitas vezes indiferentes.
As pessoas não são pedras!Esse é um problema de ordem social.
E quando observamos nossa vizinha que é espancada.E ficamos indiferentes! Estamos perpetuando a indiferença.E esse também é um problema social.
E disseminar que a mulher deve se sacrificar pelo casamento,pelos filhos,pelo esposo e que no lar a sociedade não deve olhar.Estaremos permitindo que agressores aumentem as estatísticas de mulheres que morrem a cada dia.E que estavam sob a proteção de quem deveria dar-lhes amor.

"O amor romântico que tudo suporta é contrário ao amor.A própria definição de amor não comporta a violência"
( Ana Sofia/ ISMAI- Portugal )


                                          Por Arlã Rocha
                                     UNIVERSITÁRIO/UNINASSAU

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