Sete adolescentes ficam incumbidos de registrar por uma semana a sua empregada doméstica.E através desse olhar linear surge o documentário "Doméstica".Esse olhar acentua a relação existente entre as famílias e a empregada.Além disso percebemos uma característica marcante nas histórias trágicas escondidas por trás da cortina.Seria a nuança no documentário?O que também com alto-astral e bom humor as personagem reais do filme descortina o trágico e realça a alegria.
A empregada "torcedora do Bahia" fala que os três últimos meses em que perdera seu filho ela estava trabalhando cuidando da avó da garota que filmava ...Com tamanha sinceridade relata e emociona!
O empregado doméstico surge em uma tristeza singular e a patroa que é também sua amiga declara-se revoltada quanto ao filho que dá pouca atenção ao seu pai.
A empregada amiga de infância da patroa diz que sua relação com a amiga e patroa vai amadurecendo com o tempo.
A empregada de outra empregada relata que perdeu os seus trigêmeos com um pontapé do ex-companheiro.E diz não querer mais saber de homem.
A empregada que ficou grávida
A empregada que ficou grávida
A empregada que trabalha para uma família de judeus que relata em seu depoimento felicidade por ter sido convidada a sentar na mesa com toda a família.E fala sobre o seu insucesso com os amores.
Pormenorizar detalhes sobre elas e sua vida demonstra incompletude, mas falar de sua riqueza e de histórias renderia um outro documentário.Sob um novo olhar e também sobre uma nova lente.
Um documentário que nos convida a pensar sobre a relação patrão x empregado.Onde no Brasil a relação de poder vem da hierarquia que detém o poder de mando! E a afetividade vem do possuir e ter por perto...que se desfaça essa linha de pensamento operante!E que esses trabalhadores além de afetividade tenham direitos reconhecidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário